quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Meu novo livro

Oi Pessoal, tudo bem?
Meu novo livro está disponível, em formato físico e em e-book... para todos os gostos.....

 
Sobre o livro:
Esta é uma obra imprescindível a todos que um dia foram e serão alunos e também àqueles que necessitam escrever textos científicos, pois abarca todas as regras mais atualizadas da ABNT de uma forma bem didática, proporcionando o fácil entendimento para uma futura aplicação.
Escrever bem não é dom, mas   consiste em perseverança e estudo sobre o tema a ser tratado; bem como conhecimento do modo como o texto deve ser realizado. No primeiro item, é importante que o autor tenha conhecimento bem sedimentado do que precisa escrever e, no segundo, é preciso um manual atualizado e de fácil consulta para realizar a parte formal do trabalho.
Esta obra, além de reunir dicas acerca de conteúdos, trata da organização destes. Outro ponto fundamental é que também apresenta diversas técnicas para os mais diferentes tipos de textos.
Sumário: Apresentação – V; Considerações iniciais – VII; Capítulo 1 - Importância da escrita científica – 1; Capítulo 2 - processo de escritura de textos – 7; Capítulo 3 - A escolha do tema – 11; Capítulo 4 - O objetivo do texto e as respectivas tipologias – 15; Capítulo 5 - Estrutura básica para a produção de um artigo científico – 19; Capítulo 6 - Estrutura básica para a produção de uma monografia – 25; Capítulo 7 - As citações: importância, tipos e aplicabilidades - 31; Capítulo 8 - As referências bibliográficas – 41; Capítulo 9 - Princípios de textualidade – 47; Capítulo 10 - Os chavões textuais: o que são e como eliminá-los – 53; Capítulo 11 - Os cuidados com a redação final – 57; Considerações finais – 61; Referências - 65
Mais informações em no site www.lcm.com.br
 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tecnologia democrática


Mais velhos e pobres que alunos de cursos presenciais, matriculados no ensino a distância já são 15% do total de universitários do País.

Carlos Lordelo - Estadão.edu

Primeiro dia de aula. Nada de professor, trote ou cabeça raspada. Lugar? A sala de um hotel no centro de São Paulo. Oito horas de sábado, 11 de fevereiro. Os 31 calouros do curso a distância de Administração da Faculdade Aiec foram conhecer a estrutura da graduação e o ambiente online onde vão estudar pelos próximos quatro anos. Em comum, têm o discurso de que, sem precisar ir à faculdade todo dia, finalmente conseguirão o diploma.
São 21 mulheres. Ana Paula Freitas, de 37 anos, começou a trabalhar aos 17, teve o primeiro filho aos 19. Disse que nunca pôde pagar uma faculdade. Funcionária do call center da TIM, aproveita o que chama “oportunidade única”: a empresa vai bancar 80% da graduação. Dez dias após o início das aulas, Ana Paula disse que a vida de caloura não estava fácil. “Coloco a criançada (ela tem outros dois filhos, de 2 e de 7 anos) para dormir às 9 e meia, ligo o computador e estudo até meia-noite.”
Ana Paula resume o perfil dos alunos de graduação a distância no País: são mais velhos, mais pobres e precisam ajudar no sustento da casa. Legítimos representantes da classe C, apostam na educação para melhorar de vida. E recorrem à EaD porque conseguem estudar nos horários mais oportunos, sem abrir mão do emprego ou do convívio com a família. A contrapartida: ser organizados e autônomos, já que dependem mais de si mesmos que dos professores para aprender.
O ensino a distância não é novidade no País. Já na década de 1930 eram oferecidos cursos profissionalizantes por rádio e correspondência. O Instituto Universal Brasileiro, criado em 1941, está no imaginário de gerações. Capacitou milhares de brasileiros em corte e costura e em eletrônica.
Enquanto em países como Inglaterra e Espanha, universidades de EaD nasceram já nos anos 1970, o ensino superior a distância ainda é adolescente no Brasil: seus fundamentos só surgiram em 1996, na Lei de Diretrizes e Bases. Mas o adolescente cresce rápido. O número de cursos de graduação saltou de 10, em 2000, para 930 em 2010, segundo o Ministério da Educação. A quantidade de alunos disparou, de 1,6 mil para 930 mil. Resultado: hoje 15% dos universitários estudam a distância.
Esse bolo vai continuar crescendo, segundo especialistas, porque somos um país continental onde a oferta de cursos está concentrada em grandes centros. Além disso, chegar à faculdade ainda é privilégio de uma minoria. “Jovens de centenas de municípios onde não há faculdades poderiam ser atendidos por polos de EaD”, diz o consultor João Vianney, que criou e coordenou o laboratório de ensino a distância da Federal de Santa Catarina.
Não há modelo único para a EaD no ensino superior no País, mas entre as regras que precisam ser respeitadas por todas as escolas está a obrigatoriedade de realizar, presencialmente, avaliação, estágios, defesas de trabalhos ou práticas em laboratório.
Na Aiec, por exemplo, os alunos resolvem quatro exames por semestre, que valem 50% da nota final. A outra parte da pontuação é atribuída de acordo com trabalhos, estudos de caso e exercícios. No dia 10 de março haverá o segundo encontro da turma, com atividades em grupo e aplicação dos primeiros testes.
O técnico em contabilidade Sérgio Bernardo Moraes Júnior, de 52, é um dos mais velhos do grupo de novos alunos da Aiec em São Paulo. Ele veio transferido da Upis, faculdade particular mantida pelos mesmos gestores da Aiec em Brasília. Está pegando matérias de três períodos diferentes - e espera que desta vez consiga pegar o diploma.
Assim que terminou o então ensino médio, Sérgio ingressou em Engenharia Civil na Unicamp. Após dois anos de curso, seu pai sofreu um acidente. Sérgio voltou a capital para cuidar do pai e assumir o escritório de contabilidade da família. Não conseguiu retornar para a Unicamp e só por volta de 2004 decidiu começar a estudar Administração, no Mackenzie, à noite. "Mas não seguia o horário pleno porque não conseguia chegar para a primeira aula", explica.
Três anos e meio depois, recebeu uma proposta de emprego e mudou-se para Brasília. Após adaptar-se à nova cidade, matriculou-se na Upis. Fez três períodos, dos quais apenas um completo. Trancou o curso. Ficou desempregado, reabriu a matrícula. Estudou mais dois meses e chegou um convite para voltar a São Paulo, em meados de setembro do ano passado. "Eu tinha me saído muito bem na primeira avaliação e não queria jogar a nota fora. Tentei negociar com a coordenação para eu só fazer as provas do segundo bimestre, mas não deixaram, claro. Aí me sugeriram estudar a distância."
Finalmente na Aiec, Sérgio vê nos colegas um problema parecido com o dele: a falta de horários para frequentar uma universidade. "Uma coisa é você fazer faculdade aos 18, 19 anos, quando não tem tanto compromisso", lembra. "O que leva as pessoas à EaD é o tipo de vida que elas levam. Não acredito que seja a primeira opção de cara."


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A História da Educação.... a Distância.

Pessoal, ao acompanhar o Blog do professor João Mattar, deparei-me com esta imagem que ilustra a história da EaD, da qual gostei muitíssimo e copiei aqui para este Blog.
Sugiro que os senhores leiam e comentem dois blogs que tratam especificamente de EaD: 
http://joaomattar.com/blog, de onde tirei a imagem e http://jarbas.wordpress.com/ que tem muitas questões interessantes.....
O site para visualizar a imagem a seguir :