quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Meu novo livro

Oi Pessoal, tudo bem?
Meu novo livro está disponível, em formato físico e em e-book... para todos os gostos.....

 
Sobre o livro:
Esta é uma obra imprescindível a todos que um dia foram e serão alunos e também àqueles que necessitam escrever textos científicos, pois abarca todas as regras mais atualizadas da ABNT de uma forma bem didática, proporcionando o fácil entendimento para uma futura aplicação.
Escrever bem não é dom, mas   consiste em perseverança e estudo sobre o tema a ser tratado; bem como conhecimento do modo como o texto deve ser realizado. No primeiro item, é importante que o autor tenha conhecimento bem sedimentado do que precisa escrever e, no segundo, é preciso um manual atualizado e de fácil consulta para realizar a parte formal do trabalho.
Esta obra, além de reunir dicas acerca de conteúdos, trata da organização destes. Outro ponto fundamental é que também apresenta diversas técnicas para os mais diferentes tipos de textos.
Sumário: Apresentação – V; Considerações iniciais – VII; Capítulo 1 - Importância da escrita científica – 1; Capítulo 2 - processo de escritura de textos – 7; Capítulo 3 - A escolha do tema – 11; Capítulo 4 - O objetivo do texto e as respectivas tipologias – 15; Capítulo 5 - Estrutura básica para a produção de um artigo científico – 19; Capítulo 6 - Estrutura básica para a produção de uma monografia – 25; Capítulo 7 - As citações: importância, tipos e aplicabilidades - 31; Capítulo 8 - As referências bibliográficas – 41; Capítulo 9 - Princípios de textualidade – 47; Capítulo 10 - Os chavões textuais: o que são e como eliminá-los – 53; Capítulo 11 - Os cuidados com a redação final – 57; Considerações finais – 61; Referências - 65
Mais informações em no site www.lcm.com.br
 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tecnologia democrática


Mais velhos e pobres que alunos de cursos presenciais, matriculados no ensino a distância já são 15% do total de universitários do País.

Carlos Lordelo - Estadão.edu

Primeiro dia de aula. Nada de professor, trote ou cabeça raspada. Lugar? A sala de um hotel no centro de São Paulo. Oito horas de sábado, 11 de fevereiro. Os 31 calouros do curso a distância de Administração da Faculdade Aiec foram conhecer a estrutura da graduação e o ambiente online onde vão estudar pelos próximos quatro anos. Em comum, têm o discurso de que, sem precisar ir à faculdade todo dia, finalmente conseguirão o diploma.
São 21 mulheres. Ana Paula Freitas, de 37 anos, começou a trabalhar aos 17, teve o primeiro filho aos 19. Disse que nunca pôde pagar uma faculdade. Funcionária do call center da TIM, aproveita o que chama “oportunidade única”: a empresa vai bancar 80% da graduação. Dez dias após o início das aulas, Ana Paula disse que a vida de caloura não estava fácil. “Coloco a criançada (ela tem outros dois filhos, de 2 e de 7 anos) para dormir às 9 e meia, ligo o computador e estudo até meia-noite.”
Ana Paula resume o perfil dos alunos de graduação a distância no País: são mais velhos, mais pobres e precisam ajudar no sustento da casa. Legítimos representantes da classe C, apostam na educação para melhorar de vida. E recorrem à EaD porque conseguem estudar nos horários mais oportunos, sem abrir mão do emprego ou do convívio com a família. A contrapartida: ser organizados e autônomos, já que dependem mais de si mesmos que dos professores para aprender.
O ensino a distância não é novidade no País. Já na década de 1930 eram oferecidos cursos profissionalizantes por rádio e correspondência. O Instituto Universal Brasileiro, criado em 1941, está no imaginário de gerações. Capacitou milhares de brasileiros em corte e costura e em eletrônica.
Enquanto em países como Inglaterra e Espanha, universidades de EaD nasceram já nos anos 1970, o ensino superior a distância ainda é adolescente no Brasil: seus fundamentos só surgiram em 1996, na Lei de Diretrizes e Bases. Mas o adolescente cresce rápido. O número de cursos de graduação saltou de 10, em 2000, para 930 em 2010, segundo o Ministério da Educação. A quantidade de alunos disparou, de 1,6 mil para 930 mil. Resultado: hoje 15% dos universitários estudam a distância.
Esse bolo vai continuar crescendo, segundo especialistas, porque somos um país continental onde a oferta de cursos está concentrada em grandes centros. Além disso, chegar à faculdade ainda é privilégio de uma minoria. “Jovens de centenas de municípios onde não há faculdades poderiam ser atendidos por polos de EaD”, diz o consultor João Vianney, que criou e coordenou o laboratório de ensino a distância da Federal de Santa Catarina.
Não há modelo único para a EaD no ensino superior no País, mas entre as regras que precisam ser respeitadas por todas as escolas está a obrigatoriedade de realizar, presencialmente, avaliação, estágios, defesas de trabalhos ou práticas em laboratório.
Na Aiec, por exemplo, os alunos resolvem quatro exames por semestre, que valem 50% da nota final. A outra parte da pontuação é atribuída de acordo com trabalhos, estudos de caso e exercícios. No dia 10 de março haverá o segundo encontro da turma, com atividades em grupo e aplicação dos primeiros testes.
O técnico em contabilidade Sérgio Bernardo Moraes Júnior, de 52, é um dos mais velhos do grupo de novos alunos da Aiec em São Paulo. Ele veio transferido da Upis, faculdade particular mantida pelos mesmos gestores da Aiec em Brasília. Está pegando matérias de três períodos diferentes - e espera que desta vez consiga pegar o diploma.
Assim que terminou o então ensino médio, Sérgio ingressou em Engenharia Civil na Unicamp. Após dois anos de curso, seu pai sofreu um acidente. Sérgio voltou a capital para cuidar do pai e assumir o escritório de contabilidade da família. Não conseguiu retornar para a Unicamp e só por volta de 2004 decidiu começar a estudar Administração, no Mackenzie, à noite. "Mas não seguia o horário pleno porque não conseguia chegar para a primeira aula", explica.
Três anos e meio depois, recebeu uma proposta de emprego e mudou-se para Brasília. Após adaptar-se à nova cidade, matriculou-se na Upis. Fez três períodos, dos quais apenas um completo. Trancou o curso. Ficou desempregado, reabriu a matrícula. Estudou mais dois meses e chegou um convite para voltar a São Paulo, em meados de setembro do ano passado. "Eu tinha me saído muito bem na primeira avaliação e não queria jogar a nota fora. Tentei negociar com a coordenação para eu só fazer as provas do segundo bimestre, mas não deixaram, claro. Aí me sugeriram estudar a distância."
Finalmente na Aiec, Sérgio vê nos colegas um problema parecido com o dele: a falta de horários para frequentar uma universidade. "Uma coisa é você fazer faculdade aos 18, 19 anos, quando não tem tanto compromisso", lembra. "O que leva as pessoas à EaD é o tipo de vida que elas levam. Não acredito que seja a primeira opção de cara."


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A História da Educação.... a Distância.

Pessoal, ao acompanhar o Blog do professor João Mattar, deparei-me com esta imagem que ilustra a história da EaD, da qual gostei muitíssimo e copiei aqui para este Blog.
Sugiro que os senhores leiam e comentem dois blogs que tratam especificamente de EaD: 
http://joaomattar.com/blog, de onde tirei a imagem e http://jarbas.wordpress.com/ que tem muitas questões interessantes.....
O site para visualizar a imagem a seguir :

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Reportagem do Jornal Nacional Sobre Educação a Distância

Pessoal, vejam a realidade da educação... Se Harvard e a USP já fazem, é porque funciona....
parabéns ao JN.
Procure saber mais...

http://www.youtube.com/watch?v=Ht12QJKuNuw&feature=colike

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Charge EaD

Adorei a Charge sobre EaD e fiquei pensando justamente nisto: Por que as pessoas não conseguem admitir que não há o que criticar na EaD, pois ela veio para ficar.
O grande problema é começar a investir em professores capacitados e diminuir o preconceito.
Acredito que estudar o tema é melhor do que criticá-lo.
O que você, aluno ou professor, acha do problema????
Comente.

AUTONOMIA DA APRENDIZAGEM


Este texto faz parte de um artigo que li na internet... de Antonio Carlos Ribeiro da Silva. Para quem quiser lê-lo na íntegra, entre em; http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/012-TC-A2.htm
Boa leitura....
Não esqueçam de responder à enquete e deixar seu comentário...

(...)
Embora seja um pressuposto teórico, que a aprendizagem é pessoal e intransferível, as instituições, na sua grande maioria, ignoram esses pressupostos e tiram as oportunidades dos alunos de construírem os seus próprios conhecimentos, uma vez que a prática pedagógica caracteriza-se por conduzi-los a uma aprendizagem mecânica, pautada em modelo passivo, receptivo, autoritário e competitivo.
Pacheco (1996) afirma que os Currículos precisam atentar-se para à “valorização da individualidade do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores, ao respeito pelas diferenças individuais e à procura de um desenvolvimento global e contínuo.”
Partindo sempre do pressuposto de que o aluno não sabe nada e que deveremos impor conteúdos e obrigá-los a dominá-los. Muitas das dificuldades de aprendizagem encontradas pelos alunos podem estar no processo de comunicação e no processo motivacional. Não é tarefa fácil identificar e selecionar conteúdos curriculares que protejam os interesses dos alunos.
NOSSA apud SCHWEZ, 1999, p.56 afirma que:
O professor tem de ter a capacidade e o Dom de provocar atitudes sobre os conteúdos de ensino e sobre o próprio aprendizado, por meio de uma comunicação motivadora. Deve dar condições ao aluno para que este ao sair da influência exercida, tenha atitudes tão favoráveis quanto possíveis baseando-se num comportamento visível e positivo.
Ao identificar a carência do educador em proporcionar uma atitude aprendente nos educandos é que abordamos a necessidade do educador refletir a sua prática docente e caminhar para uma mudança de atitudes e ações.Pacheco (1996) comenta que “para o professor tornar-se um investigador, exige-se-lhe que reúna as capacidades de um profissional amplo (em oposição a um profissional restrito) e demonstre uma atitude investigativa”.
Em oposição a uma prática conservadora, tradicional e tecnicista surge a aprendizagem autônoma, tema que de início sugere três questionamentos:
  • o que é aprendizagem autônoma ?
  • para que serve?
  • em que situação é desejável ou necessária?
Respondendo à primeira pergunta carecemos de definir o que é autonomia, que no momento presente é bastante utilizada, significando na verbete da nossa língua “faculdade que tem o indivíduo de governar, de se decidir.”
Transportando-se para a aprendizagem autônoma, está implícito que, nesse processo o aluno deve ser responsável pela sua aprendizagem, o que não está subentendido a eliminação do professor na gestão de atividade de ensino. No Ensino a Distância essa atitude do aluno é inevitável para desenvolver o seu espaço do aprender, pois a mesma é essencialmente auto-estudo.
Para saber como o indivíduo aprende, devemos saber como pensa o educador, o ser que somos é um ser em aberto e o educador precisa desenvolver possibilidades de investigação, sair da idéia de senso comum e permitir que o outro aja com a sua singularidade. Pacheco (1996) comenta que o Aprender a aprender é o objetivo mais ambicioso e ao mesmo tempo irrenunciável da educação escolar – equivale a ser capaz de realizar aprendizagens significativas por si mesmo numa ampla gama de situações e de circunstâncias.
Para o desenvolvimento de uma aprendizagem autônoma, o educador deve, mesmo que seja difícil, mas se for desejável, assumir uma posição de renúncia ao poder oferecido pelo próprio “lugar” de professor – aquela posição que permite a alguém controlar outros, no caso, os alunos.
A Aprendizagem Autônoma está fundamentada nos princípios da Epistemologia Genética, teoria que explica a construção do conhecimento nos seres humanos.
Galeffi (2002, p. 17) afirma que “Só se aprende o que se mostra necessário no pensar-ser. Só o necessário pode ser aprendido em seu evento”.
A Segunda questão é de ordem prática e não constitui tarefa difícil de respondê-la, visto que são inúmeras as vantagens da aprendizagem autônoma para o aluno e o professor.
É nesta concepção que HAIDT (1994:61) afirma que:
quando o professor concebe o aluno como um ser ativo, que formula idéias, desenvolve conceitos e resolve problemas de vida prática através de sua atividade mental, construindo, assim, seu próprio conhecimento, sua relação pedagógica muda. Não é mais uma relação unilateral, onde um professor transmite verbalmente conteúdos já prontos a um aluno passivo que o memorize.
A utilização dessa alternativa é aconselhável, mesmo que alguns admitam a inexistência de ganhos pedagógicos (o que não concebemos), pois quando você alimenta no outro a potencialidade de crescimento ele busca sua independência e auto-afirmação e a aprendizagem ocorrerá não de forma dicotômica, distante e distorcida, mas pelo contrário, interligada e interdependente com todas as relações significativas mantidas com o aluno.
Essas questões nos remete a uma reflexão da necessidade de uma intervenção pedagógica construtivista propiciando nos educandos condições adequadas para que os esquemas de conhecimento, construídos pelos alunos, sejam os mais corretos e o professor não deve ficar na posição de mero transmissor de conhecimentos, pois no EaD esse modelo é obsoleto pois sua característica básica é a não convencionalidade em relação à sala de aula, das dimensões espacial e temporal e da relação professor-aluno.
Poderíamos elencar várias vantagens da aprendizagem autônoma, entretanto citaremos algumas segundo CARVALHO (1994):
  • permite ao aluno aprender melhor e buscar maior aprofundamento nos assuntos de seu interesse, uma vez que o professor, diante das exigências curriculares institucionais e o tempo disponível, desenvolve conteúdo considerado essencial, não lhe permitindo condições de atender as opções dos alunos;
  • contribuir para enriquecer os conhecimentos dos alunos. Podemos perceber por exemplo, quando o professor respeita as diversas opiniões dos alunos sobre um mesmo assunto;
  • o aluno aprende a se libertar da dependência do professor e passam a descobrir formas alternativas de construir o conhecimento.
O que se percebe na dependência do aluno pela orientação do professor faz parte do jogo do poder na sala de aula e, na maioria das vezes, é alimentado pelo próprio professor, quando exige que a tarefa seja rigorosamente cumprida conforme determinação. Aproveitando as afirmativas do Prof. Serpa (2002) “ a Liturgia da sala de aula precisa ser quebrada, estamos muito ajustados à ordem social.” (Informação verbal).
O Ensino na maioria das vezes tem sido autoritário onde o professor determina o que o aluno deve aprender e como deve responder nas avaliações sendo mero reprodutor de idéias alheias. Precisa-se preparar o aluno para o exercício da cidadania e realizar opções conscientes na vida. No ensino a Distância o professor precisa perceber a potencialidades desta modalidade de ensino sem fazer paralelos com a ensino presencial.
O que percebe-se é o grau de dependência dos alunos, em virtude do modelo que tem recebido no lar, no meio social de sua convivência e chegando até as Instituições de Ensino onde são dadas poucas oportunidades de decidir, tornando o indivíduo dependente e com características marcantes de meros reprodutores, e no ensino a distância isso precisa ser repensado e imediatamente modificado.
A terceira questão envolve as diferentes situações escolares e as formas básicas de aprendizagem autônoma que, por sua vez, para serem caracterizadas, exigem que os alunos adquiram a capacidade de:
  • estabelecer contatos, por si mesmo, com fatos e idéias, analisando-as;
  • ter capacidade de compreender fenômenos e textos e de usá-los espontaneamente;
  • planejar, por iniciativa própria, ações e buscar soluções para o problema;
  • desenvolver atividades que possibilitem manejar as informações mentalmente, de forma independente.(...)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ead e TCC


Pessoal, adorei esta matéria da ULBRA... Mostra bem a realidade que vivemos no que tange a EaD.

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Empresários prestigiam apresentação de TCC na EAD

publicado em:16/08/2012 14:15:31

Ops.. A foto não carregou.

Os alunos do curso de Administração da Educação a Distância (EAD) da ULBRA, no polo de Lajeado, realizaram no mês de julho a apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso, chamados de TCCs. Na oportunidade foram convidados alguns empresários da região para que tomassem conhecimento do trabalho realizado no polo, através da modalidade EAD.
Alunos de outras turmas de Administração também prestigiaram o momento. O tutor Rodrigo Mezzomo entende que este trabalho é de suma importância tanto para os alunos que apresentaram, bem como, para os demais que puderam tirar inclusive algumas dúvidas pertinentes aos trabalhos dos colegas, auxiliando na construção dos próprios TCCs.
Já os empresários convidados se manifestaram favoráveis a este tipo de ação de integração da academia e o mercado. Foi possível perceber que os trabalhos apresentados foram muito bem organizados, e a pesquisa para elaboração destes aconteceu de fato.

sábado, 25 de agosto de 2012

10 Mitos da Ead

Pessoal, este texto não é meu, é  de um professor da UFBA, também  preocupado com a EaD.
Este texto foi postado na folha dirigida.
Embora eu não conheça o professor, achei super interessante os mitos com os quais ele trabalha.
O links desta postagem é:
http://www.aedi.ufpa.br/index.php/noticias/141-professor-derruba-os-10-maiores-mitos-sobre-a-ead-.html
Boa Leitura... E comentem...   :)
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Após uma fase de modismos, o e-learning se consolida como alavanca para o desenvolvimento do capital humano. Porém, ainda restam muitos mitos que rondam o sistema de ensino e treinamento a distância. Todos, na verdade, fruto da falta de informação. Dentre esses preconceitos que ainda pesam sobre a EAD, estão a dificuldade de estimular a participação do aluno, bem como a falta de procedimentos para avaliá-lo.
Os 10 maiores mito sobre a EAD estão aqui listados, e são comentados e esclarecidos pelo diretor de Tecnologia da Digital SK, Romain Mallard. A Digital SK (www.digitalsk.com.br) é uma empresa franco-brasileira, certificada pela norma ISO 9001:2008, que desenvolve soluções completas, abertas e integradas de e-learning para projetos de educação corporativa e acadêmica. Presente no mercado brasileiro há cinco anos, atende clientes nos mais variados segmentos como Citroën, L’Oréal, HSBC, Volvo, Renault, Electrolux, Senas, Sebrae e Senai.
Confira as explicações do professor e prepare-se para desenvolver um outro olhar sobre a educação a distância:
Mito 1
Para aprender é preciso assistir às explicações do professor. Por isso o ensino baseado na web não é eficaz.
 Este é um dos grandes mitos que rondam o e-learning. Conhecimento não se transfere, mas se constrói; o futuro do aluno depende menos de quem sabe sobre um determinado assunto e mais de como e o que esse aluno vai fazer para aprender. E o e-learning considera a individualidade do desenvolvimento intelectual, procurando um equilíbrio entre ensinar e respeitar o ritmo de cada um. Além disso, traz para o aluno uma responsabilidade sobre seu desenvolvimento, colocando-o como principal ator do seu aprendizado. De ouvinte, ele passa a participante e, assim, muitas vezes o ensino por meio da tecnologia se torna mais eficiente que o tradicional.
Mito 2
É impossível prender a atenção do aluno em um ambiente virtual de aprendizagem.
 Este é um mito muito comum. Porém, por meio da escolha de sistemas apropriados e da aplicação de uma didática adequada, é possível criar um ambiente totalmente interativo, no qual o aluno é incentivado a avançar a cada etapa. Plataformas virtuais de ensino devem ser capazes de integrar o imenso leque de ferramentas interativas disponíveis hoje em dia, que possam contribuir para despertar e manter a atenção do aluno, como webtvs, por exemplo. Outra possibilidade é a utilização de monitoria, que acompanhe e incentive o aluno em seu treinamento.
Mito 3
Conteúdos auto-instrutivos contribuem muito pouco para a aprendizagem.
 Pelo contrário, ao dar autonomia e recursos ao aluno, o mesmo assume uma postura completamente diferente em relação aos objetivos de aprendizagem. Vale ressaltar que, com a diversidade de opções disponíveis hoje para se criar tutoriais (vídeos, wikis, podcasts), seu uso fica ainda mais efetivo.
Mito 4
A internet é uma ferramenta inacessível à maioria da população.
 A internet ainda é uma ferramenta de acesso restrito à grande parcela da população brasileira, assim como o próprio sistema de ensino. Porém, isso não impede a difusão do e-learning. Primeiro, porque de acordo com os dados da última pesquisa realizada pelo Ibope, hoje já são mais de 67 milhões de brasileiros com acesso à internet, a partir de ambientes diversos como residência, trabalho, escolas e lan houses. Isso mostra que existem várias opções de acesso, mesmo para quem não tem conexão em casa. Segundo, porque, em se tratando de treinamento corporativo, é comum as empresas oferecerem o ambiente com acesso aos seus colaboradores. O mesmo acontece na área acadêmica, para complemento de cursos de graduação e pós-graduação, quando as escolas disponibilizam seus laboratórios aos alunos. Sempre há uma forma de se conectar.
Mito 5
Não há como medir os resultados, nem monitorar o treinamento.
 Exatamente o oposto. O uso do e-learning facilita o acompanhamento e a medição dos resultados, de forma mais refinada e ágil do que em treinamentos presenciais. Para tanto, a escolha correta do LMS (Learning Management System) é decisiva. Plataformas virtuais como o Moodle (www.moodle.org) permitem não apenas que os alunos realizem seus cursos, mas também que os tutores e responsáveis possam gerenciar aspectos logísticos e didáticos dos treinamentos, realizando um acompanhamento individual ou por turmas.
Mito 6
A EAD requer uma infra-estrutura própria e muito cara.
 A grande maioria das empresas que optam por utilizar e-learning já possuem uma estrutura adequada, necessitando apenas realizar pequenos ajustes. Além disso, é muito importante ressaltar que o e-learning pode e deve ser desenvolvido de acordo com a infra-estrutura disponível, adequando-se à realidade do usuário em termos de hardware e conexão. Em resumo, as empresas compram o serviço de e-learning e só precisam garantir o acesso a este serviço.
Mito 7
O ensino a distância é muito impessoal e não considera as características individuais que podem ser ‘percebidas’ pelo professor em uma sala de aula tradicional.
 De fato este sempre foi um grande mito. Mas com o avanço da tecnologia e a grande variedade de serviços web disponíveis, é cada vez mais fácil oferecer recursos que atendam às restrições e afinidades de cada usuário. Podcasts, wikis, webtvs, fóruns, conteúdos multimídia, games, chats, micro-bloggins, realidade aumentada, redes de relacionamento são apenas alguns exemplos de como a tecnologia oferece ao usuário a oportunidade de escolher o recurso de acordo com o seu perfil. Já a flexibilidade oferecida pelo e-learning desempenha um papel fundamental na questão da personalização, uma vez que o usuário escolhe o melhor momento para realizar o treinamento, com a duração que julgar necessária. Por exemplo, atividades on-line com previsão de 30 minutos de duração são realizadas por alguns alunos em 20 minutos, enquanto outros levam até 50 minutos. Reunindo essas pessoas em uma sala de aula, o ritmo imposto não agradaria a ninguém. O e-learning traz ainda uma dimensão social on-line, por meio de chats e fóruns que promovem o contato entre seus usuários, assim como por intermédio do acompanhamento de monitores durante o processo de aprendizagem.
Mito 8
Apenas adolescentes ficam tanto tempo na web. Os adultos, profissionais e estudantes, não têm esse hábito, sobretudo para aprender.
 Um profissional com aproximadamente 30 anos, provavelmente descobriu a internet ainda na faculdade. E hoje, passa, em casa, um tempo maior no computador do que na frente da TV (os brasileiros são os maiores usuários com média de 23 horas por semana, sendo que 85% deles acessam redes sociais e quase todos assistem a vídeos online e muitos usam o telefone celular não apenas para fazer ligações, mas também para receber notícias, atualizar seus blogs e usar outros serviços da rede). Isso quer dizer que é um público apto a receber um treinamento online. E cabe às empresas oferecer um ambiente de trabalho motivador, criando experiências que necessariamente precisam passar pelo online, uma vez que seus colaboradores estão acostumados a esse universo fora do trabalho.
Mito 9
Produzir conteúdo para e-learning demanda investimentos superiores.
 Este talvez seja o mito que necessite maior explicação, já que realmente foi verdade há algum tempo atrás, por duas razões. A primeira é que quando o e-learning começou a ser mais amplamente utilizado, não havia por parte das empresas contratantes e tampouco dos fornecedores uma preocupação em adaptar o conteúdo para um novo estilo de aprendizagem, apenas transferindo o conteúdo impresso para a tela do computador. Obviamente, os resultados não eram satisfatórios e o investimento acabava realmente com uma relação custo X benefício menos interessante que nos treinamentos presenciais. A segunda e mais importante razão continua a ser realidade em algumas instituições ainda hoje: a produção de conteúdos difíceis de serem atualizados e que somente se aplicam a um tipo de mídia. Isso faz com que a cada mudança ou atualização no conteúdo, seja necessário praticamente refazê-lo, gerando um novo custo. Ou que para aplicação em mídias diferentes (como gravação em webcd ou acesso via celular, por exemplo), o cliente seja obrigado a contratar um novo serviço para refazer o mesmo curso, em outra versão. Mas isso não é mais realidade para fornecedores que trabalham com o conceito de acervo de conteúdos multimídia. Por meio de plataformas de produção de conteúdo como o SCENARI, é possível criar acervos digitais que permitem até ao próprio cliente realizar suas atualizações.
Mito 10
O e-learning pode substituir o presencial?
 Esse é o mito clássico que ronda o ensino a distância. O e-learning e o ensino presencial são complementares. Ocorre que, cada vez mais, o e-learning tende a substituir o presencial quando o deslocamento dos participantes ou dos instrutores não é viável e o assunto permite ser discutido a distância. Para estes casos, sim, o e-learning está assumindo o lugar do ensino em sala de aula. Porém, nem todos os temas permitem ser 100% tratados a distância. O desenvolvimento de habilidades com forte componente humano (relacionamento interpessoal, por exemplo) vão continuar demandando que o treinamento seja realizado presencialmente. Mas isso não impede que parte dele seja feita online.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Uma introdução à EaD.


Nos dias de hoje, com o avanço tecnológico, surgimento da cibercultura e a facilidade da se conseguir informação, muito mais pessoas precisam estar capacitadas para chegar ao mercado de trabalho de forma mais eficiente. A falta de tempo tem sido um agravante para estas pessoas e é neste contexto em que aumenta a oferta de cursos em EAD.



Muitos ainda têm receio a tal modalidade, mas o fato é que não há mais o que avaliar no que diz respeito aos reais benefícios dessa nova proposta e essas discussões não são mais pertinentes, pois o que realmente importa não é se a EAD é boa ou ruim, porque já sabemos que não é só boa, como também muito positiva; mas o que deve estar no pensamento é como fazer uma gestão de EAD de forma humanizada e ao mesmo tempo fazer com que os componentes tecnológicos nela presentes andem por um mesmo caminho.

A verdade é que a EAD não é tão nova assim, pois os primeiros cursos datam, segundo Benedetti (2012) do ano de 2001 e desta data até 2009,
o número de matriculados nos cursos de EAD em instituições públicas saltou de cinco mil trezentos e sessenta e nove alunos para cento e setenta e dois mil seiscentos e noventa e seis; em instituições privadas o salto foi ainda mais impressionante, de zero para seiscentos e sessenta e seis mil quatrocentos e vinte e nove alunos
Diante deste cenário, a primeira lei para tal modalidade foi a LDB 9394/96, que contemplava três modalidades para a realização de processo de ensino, no entanto, sem a modalidade semipresencial, as forma de ensino, para o MEC acontecem de forma presencial ou à distância.

Desta forma surgiram algumas normatizações com o intuito de regular a EAD e é com base nesta preocupação que se pretende aqui, pensar a EaD como uma forma de extensão da evolução da sociedade, bem como as mudanças acerca da educação, que pode e deve ser pensada também fora da escola e pelas mudanças tecnológicas, que possibilitam uma  aprendizagem autônoma.

A pergunta, para que comecemos a pensa é: Será que a EaD realmente é um bicho de sete cabeças?
Vamos pensar....
Conto com vocês.